4/07/2008

La dolce vita


Se um dia eu fosse escrever um livro seria sobre o direito que cada um tem de ser triste também. Sim, de ser triste. Livro de auto-ajuda sobre 154 passos para você ser feliz já existe de monte. Eu na minha situação de classe média já cansei de escutar quando me encontro meio down, principalmente da minha mãe, que eu deveria pensar naqueles que não tem nada, que eu tenho tudo na mão, que minha vida é uma maravilha, etc...

Porém eu não vejo tristeza como um estado físico (ou monetário), mas somente como um estado de espírito; assim como a felicidade ("a felicidade está onde você a encontra"). Cada um tem seus problemas, se eu morasse na rua e não tivesse nada os motivos que me deixariam triste seriam bem diferentes dos que me deixam agora, da mesma forma se eu fosse milionário as causas seriam outras. Não tô dizendo que você deva ser triste ou até mesmo que eu seja uma pessoa triste, pelo contrário, sou plenamente realizado em minha vida e almejo muitas outras coisas ainda para aumentar ainda mais essa minha felicidade.

Só discuto que eu também (nós também) tenho (temos) o direito de passar por situações difíceis e não saber lidar com elas. Buscar supera-las é uma obrigação, porém queria que ficasse claro na cabeça de cada um que é normal ficar abalado com situações adversas que ocorrem com você. Ninguém é de ferro. Jamais vou incentivar que alguém se acostume com a situação de tristeza em que se encontra até mesmo porque isso é muito emo e eu detesto emo. Deve-se buscar sempre a felicidade, mas faz parte dessa busca a tristeza. Saiba tirar proveito disso e torne-se mais forte.

Estou sem nenhum sono, cheio de coisas na cabeça e não ia conseguir dormir sem escrever aqui. Essa é uma idéia antiga que eu tenho, por que não expô-la? Sério, esse seria o tema de um livro caso eu viesse a escrevê-lo. Planos para uma auto-biografia antes de torna-me famoso.

4 Comenta aqui, campeão!:

Anônimo disse... [Responder comentário]

Noto que em seu texto não há apelo para que as pessoas concordem com você, só para que aceitem. Mas eu concordo muito, e já pensei diversas vezes em tocar no assunto. Me falta tato, pois quando falo algo é de modo sarcástico, bem ácido.
Você conseguiu conduzir muito bem a idéia de que todos têm o direito de ficar triste. Claro, a vida não é um comercial de margarina ou de plano de saúde.
Estou num período que Moska descreve como "Móbile no furacão". Nossa, tudo parece confuso, queria que as coisas estivessem firmes e sob controle, mas tudo é frágil, mal constituído e não pode ser ordenado, nem mesmo inteligível.
Enfim, daria um post dos longos falar sobre as coisas e circunstâncias, os paradóxos do mundo moderno.
E em suma, sempre comento com minha irmã que se eu que nasci um dia desses por vezes me pego perplexa sem saber como agir mediante as situações, quem dirá uma pessoa de idade. Como elas lidam com esse mundo que se vai?!
Ahhh, vim aqui pra te agradecer! Obrigada pelo comentário em meu blogger!
Abraço

Andreina disse... [Responder comentário]

Obrigado pelo seu comentário, eu não escrever em Português, mas vou tentar novamente, quando você pode passar no meu blog e lê o que eles escrevem se não for muito de pedir sua opinião faz um comentário é importante para o meu agradecimento. Sucesso!

Andreina. (Buenas Palabras)

Andreina disse... [Responder comentário]

bueno quizas sea por eso pero por lo mismo digo que tienes que aprender a valorarte tal cual eres y si la persona no te acepta, no creo que debas esforzarte mas por ser quien no eres no lo vale.
En el mundo de seguro hay alguien que espera conocer alguien como tu nose pienso yo

Anônimo disse... [Responder comentário]

É um texto bastante.. hum.. nao sei =P
So digo uma coisa:
Deverias realmente escrever um livro! ;)

Beijo
Aline Lucena