5/28/2010

10 coisas que eu odeio em você


4. Não irei criar distúrbio na classe

Já percebeu que o errado sempre é você? Ela pode achar que está somente respirando mais alto, mas aos seus ouvidos parece mais um trovão e qualquer suspiro é motivo para começar uma briga. É sempre assim, você é aquela pessoa, sempre foi aquela pessoa, mas chega um dado momento que aquela pessoa passa a ser uma pessoa insuportável, qualquer gesto seu a irrita bastante. Pior que você não sabe nem como consegue irritá-la tanto, afinal você está sendo aquela pessoa de sempre.

Ela se pergunta - "não sei até quando vou aguentar isso!!!" enquanto você se pergunta - "não sei até quando vou aguentar isso..." - exclamações e reticências são a diferença entre você e ela. Mas chega um ponto que as suas reticências se tornam exclamações, e não só são três como as dela e sim mil. Aí você passa a estar mais errado ainda pelo excesso de exclamações. Não tem jeito, você nunca será bom o suficiente, ela sempre terá uma lista de qualidades e as suas sempre estarão no fim.

O que você faz? Ignora. Resolve? Não mesmo. Quando você pensa que não pode piorar é que piora mesmo. Quer ver piorar ainda mais? Deixa aparecer alguém que ponha suas qualidades no topo da lista dela. Pronto, você será condenado até por suas qualidades. O que te resta? Gritar. Alto e forte.

Por fim ela não irá querer ficar perto de você quando você estiver gritando e irá para perto de alguém que não grite e tenha qualidades opostas e finalmente ela passará a admirar suas qualidades e todo ciclo recomeça. Você nunca será suficiente, ponha isso na cabeça.

Não entendeu? Charlie Brown e Schroeder podem explicar bem melhor que eu. Eles são gênios.



*A série "10 coisas que eu odeio em você" foi iniciada anos atrás aqui no blog, mas por falta de interesse desse que vós fala ela ficou parada. Eis que hoje eu resolvi retomá-la.

Quem quiser dar uma olhada nas anteriores é só entrar nos links abaixo:

1. Não trate com prioridade quem só te trata como opção.
2. Grite, mas grite comigo.
3. Eu simplesmente gosto de você.

5/25/2010

Faith no more


"Senhor, muito obrigado por tudo que tens me dado
Saúde, proteção e paz

Não só para mim, mas também todos os meus amigos e familiares

Sei que enquanto estiver dentro do meu coração

Nada me faltará, pois és o maior escudo contra tudo aquilo que não vem do Seu amor

E és indestrutível

Senhor, proteja-me, proteja-me, proteja-me

Me leve e me traga em segurança ao meu destino

Como sempre o fez e sempre o fará

Louvo-O porque me dás forças

Nos momentos bons e ruins

É sempre o Senhor que está dentro dom eu coração

Obrigado por tudo."


Há vários anos faço essa oração sempre que saiu de casa, eu mesmo a criei. Ela me trás segurança, é minha única proteção contra o mundo. Mas em algum momento da minha vida comecei a perder a fé em algo maior, naquilo que sempre me protegeu, foi aí que eu comecei a cair. Preciso reencontrar essa minha fé, fortalecer o meu espírito, é nele que está toda a minha força para viver.

Não possuo uma religão definida, tenho forte influência do catolicismo, mas ultimamente conheci bastante do espiritismo e budismo. Não sou contra nenhuma religião (e sim contra algumas igrejas). Procuro tomar para mim o que de melhor cada religião possa me oferecer, quero engrandecer minha espiritualidade. Para muitos isso pode parecer besteira, mas agora que estou me dando conta do quanto a minha fé se perdeu é que eu vejo a falta que isso faz em minha vida e interfere diretamente nas minhas escolhas.

Estou passando por um momento de mudanças profundas, de reflexão sobre o que venho fazendo com a minha vida e o que eu quero dela de agora em diante. Sei que a cada escolha que eu tomar a partir de agora interferirá diretamente nos meus próximos passos, preciso escolher com muito cuidado os caminhos que irei seguir, pensar antes de agir. Sei que escolherei caminhos errados, eles são necessários, pois há coisas que só errando é que se aprende, mas tenho que tomar o caminho certo o máximo possível

Só sou eu e minha fé.

5/17/2010

Scar Tissue


Estava esses dias na casa de Felipe quando a irmã dele viu a cicatriz da minha cirurgia no ombro e me mandou cuidar dela para que ficasse menos aparente. Eu disse em tom de brincadeira que era melhor deixar assim porque é meu charme agora.

Pronto, um tema para um post.

Muita gente diz que as coisas ruins devem ser esquecidas, deixadas pra trás que só assim você as supera. Tudo bem, tem sua lógica isso, guardar rancor nunca é bom, mas superando-as você acaba esquecendo de como deixou isso acontecer e acaba que em dado momento você repete o erro. Quando você se machuca acaba adquirindo uma ferida e dependendo de como você cuidar desse ferimento pode deixar uma cicatriz ou não. Eu particularmente prefiro ter minhas cicatrizes expostas, quanto maior e mais visível melhor, pois só assim sempre vou me lembrar de onde e como errei e não repetirei.

Não que uma cicatriz seja motivo de orgulho, por mim eu não teria nenhuma, o que seria um sinal que eu não me machuco, que eu não erro. Mas minhas marcas servem para mostrar quem eu sou. Se tenho uma marca que vai do meu ombro ao meu pescoço é sinal que superei um problema grande, e quem vê saberá que não pode chegar em mim de qualquer jeito porque eu vou estar pronto para me defender.

Aos que preferem esconder suas marcas do passado ou tratar dos ferimentos para que não deixem marcas, parabéns, vocês são tão fortes quanto. Eu prefiro ficar com meu charme.

(a foto é do meu ombro mesmo)

5/14/2010

Pesos e balanças


Voltemos ao velho estilo de redigir textos, cheios de analogias, comparações e exemplos práticos.

Mãe é o ser mais sábio do mundo, mais que qualquer Einstein. A minha vive me dizendo que na vida é preciso ter equilíbrio, nunca ser extremo, nem 8 ou 80. Diante dessa premissa é que venho a esse post. Já pensaram aquela flanelinha da Católica manobrando uma BMW X6? Ou Michael Schumacher sendo obrigado a guiar um Celta 1.0 pelas ruas de Recife? Claro que o flanelinha diante de uma máquina como uma X6 não iria simplesmente fazer a baliza e desligar o carro, ele daria algumas voltas pela cidade e com certeza faria alguma besteira já que não tem noção da capacidade do motor desse carro. Já Schummi iria querer acelerar, correr com seu Celta, mas ficaria frustrado pela falta de potência de seu carro.

Dizem que Deus não te dá um fardo que você não possa carregar, por mais pesado que ele seja. Será? Acho que Deus tem mais o que fazer o que ficar pesando fardos numa balança industrial e calculando o peso de acordo com o IMC de cada para que ninguém carregue mais do que pode. Para evitar esse trabalho todo ele nos deu o Livre Arbítrio para decidirmos por nós mesmos quais fardos queremos levar. Quem escolher um fardo que de tão pesado se torne impossível de carrega-lo com certeza terá uma dor nas costas e não chegará ao fim do caminho. Quem escolher um muito leve terá que dar duas viagens para pegar outro. Temos um limite de capacidade e devemos respeitá-lo.

"Estou convencido das minhas próprias limitações - e essa convicção é minha força", disse Gandhi.

Tenho certeza que o risco de aparecer uma multa ou um amaçado em seu carro graças ao flanelinha que o manobrou é bem menor se esse seu carro for um Celta. E tenho certeza também que Schumacher poderia demonstrar toda a sua habilidade como piloto a bordo de uma BMW X6. Não podemos ser 8 e querer levar uma vida de 80, há um desequilíbrio nisso tudo. Ao escolher nossos fardos devemos ter muito cuidado para escolher exatamente aquele que se encaixe em nossos limites para a balança não pender para o lado errado.

"Não é necessário muita força para fazer as coisas, mas requer muita força para decidir o que fazer", falou Hubbard.

Nesse contexto todo eu seria Juan Pablo Montoya, não me encaixo em categoria nenhuma de corridas, mas em todas que eu entro fico famoso pelo pé pesado e consequentes destruições de seus carros.

5/12/2010

Tempestade no deserto


Depois de um breve e simpático post de Carol voltemos às minhas lamúrias.

Continuando o raciocínio do meu último post, já posso dizer que o sol está timidamente querendo voltar a aparecer. Ao contrário do costume desse blog, vou tentar escrever forma objetiva.

Há pouco mais de 1 semana meu namoro acabou, por mais breve que tenha sido fiquei muito apegado a ela. Quem me conhece, nem que seja via blog, sabe que eu sempre fui uma pessoa muito fria e impessoal quanto aos meus sentimentos. Sempre procurei me privar de gostar de alguém com mais intensidade simplesmente por não dar certo nesse tipo de relação, acho que é de família. Além disso, sempre fui melhor "esquema" do que "compromisso".

Pois bem, custei a acreditar que algo que eu depositei tanta esperança que fosse longe tivesse acabado, e simplesmente surtei. Agi como nunca agi antes, fui tomado por impulsos, o que não ajudou em nada. A boca abriu e os olhos fecharam. Sai falando tudo o que me vinha a cabeça sem ver com quem estava falando. Não conseguia entender, digerir aquela situação. Justamente por não me permitir é que eu nunca tive que lidar com a rejeição. Claro, não sou nenhum George Clooney que nunca levou um fora em uma festa na vida. Levei, e muitos. Mas uma coisa é você levar um fora de alguém que você mal sabe o nome e outra é de alguém que você tem tanto afeto.

Até onde eu sei não fiz nada de "errado" durante esse tempo. Não trai, sempre fui sincero, sempre procurei me mostrar companheiro. Porém não soube dosar tudo isso. Eu sei, falta de experiência, tato e noção mesmo. Mentalidades e objetivos diferentes, deu no que deu, acabou. Diante da minha situação recebi apoio de todos os lados, curiosamente os mais fundamentais vieram de onde eu menos esperava. O que foi ótimo, pois eu vi que não estava dando o devido valor a essas pessoas, vi que elas são maiores do que eu pensava.

Poeira assentada, conversei com ela, tentei esclarecer alguns pontos que não ficaram claros tanto de um lado quanto do outro. Vi que ela estava reagindo a tudo isso melhor do que eu, o que foi bom para mim já que não tenho que me preocupar se ela está mal também. Agora estamos nos falando, vamos tentar manter uma amizade o que vai ser bom pra mim, pois posso tentar corrigir a imagem ruim que ela ficou de mim.

Mas o mais importante de tudo isso é que finalmente estou conseguindo refletir sobre tudo. Vendo onde eu errei em minhas atitudes, só assim posso desenvolver isso. Vi que errei feio ao julgá-la, pois tudo o que ela fez eu já fiz também antes e não tinha noção do que estava fazendo na época, agora eu posso ver o tamanho de tudo e não irei mais repetir. "Estou convencido de todas as minhas próprias limitações - e essa convicção é minha força".

Espero que tudo isso que passamos só sirva para nos engrandecer, que não haja arrependimentos de ambos os lados. Os momentos bons fizeram valer a pena tudo isso, quero guardar comigo só isso. Ao contrário da maioria na minha situação, não consigo desejar qualquer mal a ela. Não consigo desejar o mal a alguém que eu goste, como vou fazer isso logo com ela que é uma das pessoas que eu mais gosto?

Nunca se esqueçam do que Astolfinho falou - "A gente ainda é porquinho, mas já sabe se virar."

5/11/2010

Enrolado comigo

Meus (ex) cabelos

Postei essa foto no meu fotolog em 23/02/07.



Até tinha uma fotos lekais com ele, mas essa vai porque é especial, acho que da época que a gente começou mais a se falar.
Ele é um dos meus ídolos! Aquele que non perde a brincadeira.
Non é um soldado, é um guerreiro.
Sempre fala coisas legais ou bonitas. Ou legais e bonitas.
Acho que ele nem tem idéia da importância que teve em alguns momentos..


Adoro vc, Homem!

5/06/2010

O Soto Gari


Acredito que toda a tempestade já passou, o que sobrou foi muita lama e poças pelas ruas que o tempo e o sol se encarregam de secar. Sendo assim, já me sinto um pouco mais a vontade para falar aqui no blog. Sei que já disse que posts com um teor maior de ressentimento são mais interessantes, mas nesses últimos dias eu não estava tomado por mágoa e sim por raiva. Raiva de mim mesmo.

Quando eu estou com raiva ao contrário da maioria das pessoas, eu consigo parar e pensar em toda a situação a minha volta. Sou frio. E dessa forma consigo calcular os meus próximos passos. Sou calculista. Claro, as vezes uma decisão que você toma não surte o efeito esperado, mas acontece, todos estamos sujeitos a erros de cálculos, principalmente eu que nunca fui bom nas matérias de Exatas. Na raiva eu me calo.

E por que toda essa raiva? Luto Judô, amo artes marcais, tento adequar ao máximo a filosofia das lutas em minha vida. E vida de lutador é treino e suor para que na hora da luta você não falhe e seja vencedor. Estava com raiva porque baixei a minha guarda, e numa luta 1 segundo com a guarda baixa é o suficiente para você ser jogado no chão. E foi isso que aconteceu. No Judô teria sido um Wazari, no boxe eu teria escutado o árbitro contar até 8 antes de me levantar. E depois de tanto treino como eu tive não posso me dar ao luxo de baixar a guarda. E mais uma vez eu me desliguei e quando percebi já estava no chão.

E o que fazer agora? Desistir de lutar? Nunca - "Quem teme perder já está vencido". Treinar mais e mais. Se dedicar, ver onde errei e fazer disso um aprendizado para que não se repita. - "Conhecer-se é dominar-se, e dominar-se é triunfar". Cabeça erguida, pois sempre haverá adversários mais fortes que você. Jamais temê-los, porém jamais menosprezá-los atacando com tudo. Respeite-os e dê seu melhor, mesmo que você perca você terá terá feito valer seu esforço.

Oss.

5/04/2010

A gente ainda é porquinho



Astolfo, o porquinho - E Se...

E se o meu brinquedo caísse
E se eu tentasse pegar
E se na hora acordasse
Com monstro da palha
Querendo me assustar
E se o monstro me obrigasse
A cantar uma canção
Uma canção enfeitiçada
Mesmo se eu quisesse
Não parava de cantar
Cantar, cantar, cantar...
Trálá, lá, lá, lá...
Trálá, lá, lá, lá...
Trálá, lá, lá, lá...
Se eu quisesse chamar minha mãe
A canção não me deixava
Se eu quisesse gritar
Se eu quisesse chorar
A canção não me deixava
Eu tinha que cantar, sem parar, sem parar
Trálá, lá, lá, lá...
Trálá, lá, lá, lá...
Trálá, lá, lá, lá...
E se a minha mãe ouvisse
Eu cantando essa canção
E se ela pensasse assim
Bom, o porquinho tá cantando, então tá tudo bem...hum, hum?
E se isso acontecesse?
Se eu ficasse enfeitiçado pelo monstro da palha?
E minha mãe não viesse me salvar?
Hein? o que eu faria?
Hein? Eu cantaria
Muito alto, muito alto e muito forte
Até ficar rouco, rouco
Completamente sem voz
Minha mãe ia pensar
Hum que silencio vou la olhar o porquinho
E viria me salvar
Ai, ai
A gente ainda é porquinho mas já sabe se virar
Ai, ai
A gente ainda é porquinho mas já sabe se virar

5/01/2010

Jogo da Vida


Me ferrei de novo hahahahaha

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