5/20/2011

Garden Grove


“Sua obsessão com a honestidade e seu comportamento autodestrutivo — bebidas, drogas e relacionamentos — estão ao mesmo tempo destruindo e enriquecendo sua carreira.”

Essa é a descrição a respeito de Hank Moody, personagem principal de Californication. Desde que comecei a acompanhar esse seriado ele passou a ser meu preferido, bastante tempo depois foi que li essa sinopse sobre Hank e entendi porque gosto tanto de assistir isso.

Nunca me contento com o que tenho. Acho que isso é deva ser consequência de um passado mais glorioso, onde eu tinha tudo. Ou acho/achava que tinha. Hank Moody fez sua fama em cima de um único livro, até agora não conseguiu lançar o segundo porque tudo o que ele escreve não considera a altura do que aquilo que ele escreveu antes. Não me preparei para o dar e tirar da vida, e quando isso começou a acontecer acabei me apegando muito ao passado, às coisas ruins. Por medo de perder para a vida o que me restou passei eu mesmo a abrir mão dessas coisas, mesmo que sem querer.

Eis que entra o segundo personagem desse post: Eddie Vedder. Como sempre assistindo One Tree Hill (meu segundo seriado favorito) baixei as músicas do episodio e entre elas estava Just Breath do Pearl Jam (Karol disse que se atrapalhou naquele post sobre Sublime e Misfits então explico logo, o vocalista e autor dessa música é o Eddie Vedder, beleza?). Na hora já disse que era uma das músicas mais bonitas que eu já ouvi na vida. Isso porque ela me levantou um questionamento muito importante: por que me autodestruir quando a vida cuidará de fazer isso comigo durante toda a minha vida? Por que colaborar com isso, jogar contra o meu próprio time?

Acho que é mais fácil viver focando nas coisas boas que acontecem a nossa volta do que focando nas marcas do passado (claro, sem esquecer delas, porém não dando tanto valor a elas). Lugar de passado é no passado. Se não deu certo, é tentar de novo. É arriscado você andar pra frente olhando para trás, você pode acabar dando de cara com um poste.

Se estou procurando pensar dessa forma tenho que dar os devidos créditos a Waleska que foi a primeira pessoa em muito tempo que me mandou deixar de frescura. Valeu (:

(Mas agradeço demais, demais mesmo por todas as pessoas que me ouviram e me deram apoio durante todo esse tempo. Não tenho palavras para agradecer a todos vocês.)

4 Comenta aqui, campeão!:

Karol Araújo disse... [Responder comentário]

Valeu a legenda! (; E mais ainda o tom positivo do post. (: André - agora sem frescura by Waleska! Adorei!

=**

Maria Clara Gallindo disse... [Responder comentário]

Quem é que me mata de orgulho também? ;**

Jean disse... [Responder comentário]

Essa música é muito boa. N conhecia. Ela lembra Guaranteed, que ele fez pra trila de "Na natureza selvagem". A trilha desse filme é toda dele e é oitavo dan.
Eu gosto de pensar em me arriscar em alguns quesitos. O erro pode ser um passo certo para o acerto, por que äs vezes é preciso tentar sem certeza. Nào adianta guardar só pra si o que se faz por se achar que não ficou bom o suficiente. Saca? Eu tbm sou exigente comigo mesmo, mas tentar parece ser melhor. O mundo n dá tanta importäncia pra erros de meros mortais. E quanto menos atenção a gente dá pro próprio erro, menos o mundo parece dar atenção a ele.

André Maciel disse... [Responder comentário]

"Concordo que devemos focar nas coisas boas que acontecem, do que ficar martelando com as coisas ruins. Tô procurando fazer isso, e hoje me sinto uma pessoa melhor. Tua amiga mandou tu deixar de frescura, e no meu caso eu mesma coloquei na cabeça que deveria deixar de frescura. E isso tá sendo bom tanto pra mim, quanto pros outros. :)"

Kerol