O que soou de certa forma meio estranho no primeiro fim de semana do Rock in Rio foi a boca suja de certas bandas brasileiras, cujo bom-mocismo lhes garante espaço cativo no TV Xuxa. Como se não bastasse o “é f…” traduzido para o português pelo cantor do NX Zero, o queridinho do Capital Inicial puxou um coro de 100 mil vozes para definir o momento como “do c…” (não é “do cacete”, não!)
O palavrão é a língua oficial da Cidade do Rock! Desceu do palco para a plateia, revelando uma nova tendência do baixo calão da garotada. Não se xinga mais para ofender ninguém como antigamente!
A ideia, pelo contrário, é externar o grau de satisfação pessoal com alguma coisa ou alguém. Quanto mais feliz o carinha, mais cabeludo o palavrão que ele berra na plateia.
Não há, pois, nada de errado com seu filho – relaxa, vai! Hoje em dia é assim mesmo!
(Li esse texto no Estado de São Paulo, achei bem legal e resolvi postar aqui como um extra.)
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Falar palavrão é terapeutico!
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