E viva o espírito Olímpico! Na semana que dará início as Olimpíadas de Pequim tudo o que se fala na imprensa é sobre esse assunto, mas me pergunto se o brasileiro realmente sabe o que é esse espírito? Acredito que nem eu mesmo saiba ao certo, mas se fosse pra arriscar uma resposta eu diria que é dar a sua vida por aquela causa, por aquele esporte. É depender daquela disputa para traçar as suas metas, sabendo que desde seu nascimento você foi preparado para àquela situação a uma falha não é admissível.
Percebo que em países como EUA, China e até Cuba é isso o que ocorre. E pasmem, repito, até em CUBA, uma ilha falida menor que muitos estados brasileiros que mesmo assim ainda consegue se destacar mais nos esportes do que o Brasil. No Brasil é admissível o segundo lugar, ser o craque do time do seu bairro já é status de fama suficiente para o alter-ego da maioria por aqui. Qualquer um pode ser estrela no nosso país. Vou mais além e uso como exemplo o super campeão do Pan do Rio, Thiago Pereira. Ganhou quase tudo nesse campeonato, virou ídolo máximo da nação, porém quando se questiona qual a chance dele de medalha nesses Jogos Olímpicos a resposta é simples - nenhuma chance.
E essa atmosfera surge por inúmeros fatores que passam pela necessidade de se vender exemplos da imprensa até a carência dos mesmos nas novas gerações. Ídolos são necessários a qualquer sociedade, pois são o exemplos positivos a serem seguidos. Mas não me refiro aos falsos ídolos, os forjados. Voltando ao começo da conversa, é muita pretensão de um país como o nosso se achar uma potência olímpica, como eu disse, nas verdadeiras potências o esporte é a vida daqueles que o praticam. Aqui constrói-se uma quadra numa comunidade carente e já se diz que aquilo é um meio de tirar os jovens da criminalidade e desenvolver os futuros campeões.
Ora, será mesmo que uma simples quadra sem bola, sem professor, sem estrutura é suficiente para isso? O potencial jovem infrator vai por acaso passar 24 horas por dia nessa quadra para assim ficar afastado da vida do crime? É, acho que não. Eu tenho consciência que o Brasil não tem condições econômicas presentes de se igualar a uma nação como os EUA nos esportes, lá há todo um sistema de patrocinadores para sustentar isso. O que eu queria ver mesmo ocorrendo aqui é uma mudança cultural na população, deixar de achar que ser o artilheiro da pelada da rua de trás é ser atleta com méritos.
Afinal, Cuba está aí para provar que pra se ganhar uma medalha não é preciso tanto dinheiro. Façamos disso uma causa maior que qualquer razão pessoal.
Percebo que em países como EUA, China e até Cuba é isso o que ocorre. E pasmem, repito, até em CUBA, uma ilha falida menor que muitos estados brasileiros que mesmo assim ainda consegue se destacar mais nos esportes do que o Brasil. No Brasil é admissível o segundo lugar, ser o craque do time do seu bairro já é status de fama suficiente para o alter-ego da maioria por aqui. Qualquer um pode ser estrela no nosso país. Vou mais além e uso como exemplo o super campeão do Pan do Rio, Thiago Pereira. Ganhou quase tudo nesse campeonato, virou ídolo máximo da nação, porém quando se questiona qual a chance dele de medalha nesses Jogos Olímpicos a resposta é simples - nenhuma chance.
E essa atmosfera surge por inúmeros fatores que passam pela necessidade de se vender exemplos da imprensa até a carência dos mesmos nas novas gerações. Ídolos são necessários a qualquer sociedade, pois são o exemplos positivos a serem seguidos. Mas não me refiro aos falsos ídolos, os forjados. Voltando ao começo da conversa, é muita pretensão de um país como o nosso se achar uma potência olímpica, como eu disse, nas verdadeiras potências o esporte é a vida daqueles que o praticam. Aqui constrói-se uma quadra numa comunidade carente e já se diz que aquilo é um meio de tirar os jovens da criminalidade e desenvolver os futuros campeões.
Ora, será mesmo que uma simples quadra sem bola, sem professor, sem estrutura é suficiente para isso? O potencial jovem infrator vai por acaso passar 24 horas por dia nessa quadra para assim ficar afastado da vida do crime? É, acho que não. Eu tenho consciência que o Brasil não tem condições econômicas presentes de se igualar a uma nação como os EUA nos esportes, lá há todo um sistema de patrocinadores para sustentar isso. O que eu queria ver mesmo ocorrendo aqui é uma mudança cultural na população, deixar de achar que ser o artilheiro da pelada da rua de trás é ser atleta com méritos.
Afinal, Cuba está aí para provar que pra se ganhar uma medalha não é preciso tanto dinheiro. Façamos disso uma causa maior que qualquer razão pessoal.
4 Comenta aqui, campeão!:
when will you go online?
Feio, falou bonitoo! \o/
realmente,
eu acho essas olimpíadas uma babaquisse, na minha opnião um desperdício. porque passam o ano inteiro com pirangagem, os atletas fudidos, sem patrocínio quando, de repente, surgem exemplos... porra que hiprocrisia!Sinceramente, eu concordo contigo andré o Brasil só quer status. E status que eu 'aprendi' na faculdade é, acima de tudo, uma máscara. ficou meio sem conclusão mas tudo bem... vc entendeu.
beijos!
colocam tanta fé nos esportes que acham que só isso basta pra vencer na vida...
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