Recife é um lugar muito peculiar, tem muita coisa aqui que
só tem aqui. Eis que vindo diretamente das profundezas do inferno, surge uma
criatura demoníaca que resolve aparecer justamente aqui: o super-alterna
hipster.
Ele nasceu do cruzamento daquele estudante de algum
sub-curso da UFPE que adora as coisas mais alternativas (e gays) possíveis. É
um comportamento tão padrão entre eles que deixa de ser alternativo o seus
gostos. Eles nascem no campus da UFPE e vivem no Recife Antigo, vão de Crocs,
roupas mulambentas, o fedor, cabelo grande para dá um dois, dançar, ser feliz,
fugir da sociedade capitalista, fazer um protestozinho, desenvolver sua
bissexualidade e ouvir Maria Rita.
Já a outra parte, o hipster recifense, vem dos cursos
ligados a computação. Em seus carros pequenos há sempre um adesivo da Apple,
gostam de indie rock (mesmo não sabendo o que é Weezer), tem um tablet pra
entrar no Facebook, gostam de camisa xadrez, óculos de grau aviador, dizem que
gostam de cerveja importada, não pegam ninguém e tem horror a tudo que é
popularesco como forró e mulher feia (como se ele não pegasse mulher por opção).
Eis que o diabo na falta do que fazer resolveu unir essas
duas raças amaldiçoadas gerando no seu ventre o super-alterna hipster
recifense, a criatura mais insuportável que já passou na face da terra. Por sorte Deus não ficou omisso e criou várias armas para
combater essa raça como o bullying, punk rock, a micareta, o rum Montilla, a
S10 à gasolina, o desconhecimento em tecnologia, os carnívoros, a polícia
militar e a comunidade de China CD’s. Faça sua parte, pegue sua arma e os
combata antes que eles se proliferem mais ainda.
1 Comenta aqui, campeão!:
Se não me morder, tô nem vendo para a existências deles.
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